Tribuna do Norte | Fórum discute dificuldades no transporte de São Gonçalo

Em quatro horas de debate, autoridades, líderes comunitários e representante 
da empresa trampolim fizeram um diagnóstico do transporte publico do Município.

Guia Dantas - repórter

A população de São Gonçalo do Amarante tem reclamado de maneira recorrente do funcionamento irregular dos transportes coletivos da região, o que motivou as lideranças comunitárias da área a realizarem o I Fórum das comunidades, ocorrido no município no último sábado (5) e que resultou em um relatório detalhando sobre a real situação do transporte urbano da área. O presidente do Conselho Comunitário dos bairros Cidade das Rosas e Cidade das Flores, Cezar Eimar, informou que o documento já foi encaminhado, por meio de ofício, ao Departamento de Estradas e Rodagens (DER), órgão responsável pelo transporte intermunicipal no Estado, para que fossem tomadas as providências necessárias.

Ele enfatiza que lideranças e autoridades da região participaram do encontro promovido pelo Conselho Comunitário dos bairros Cidade das Rosas e Cidade das Flores. “Mas quem mais deveria estar não foi”, disse, referindo-se à direção do DER. “Eles disseram, através de e-mail, que estavam cumprindo uma missão em Mossoró. Mas será que o DER todinho estava em Mossoró?”, questionou Eimar. Entre as empresas de ônibus que operam na região somente a Trampolim, segundo o presidente do Conselho, enviou representante. O Departamento Municipal de Transporte de São Gonçalo do Amarante (Demutran) também participou Fórum.

Cezar Eimar assinala ainda que 300 anos se passaram desde a fundação do município de São Gonçalo e nenhuma linha de ônibus com direção ao Natal Shopping, em Mirassol, uma das regiões mais movimentadas da capital e que dá acesso ao bairro praiano de Ponta Negra, foi providenciada. “Um município que vai receber um dos maiores Aeroportos do mundo numa situação dessas”, criticou.

Eimar destacou ainda que um relatório mensal sobre a freqüência dos ônibus intermunicipais que atuam em São Gonçalo, entre os meses de abril e novembro de 2010, revelou uma pífia freqüência das empresas. “Foram 453 quebras de sequência somente em novembro em uma das linhas e 264 em outra”, finalizou o presidente do Conselho.

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