Janelas do ônibus foram estilhaçadas pelos tiros (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
A Polícia Civil prendeu um jovem de 22 anos suspeito de ter baleado mãe
e filha dentro de um ônibus na noite da última sexta-feira (21) na
capital potiguar. Os tiros foram disparados de fora para dentro do
veículo, que estava cheio de torcedores do América-RN. A prisão
aconteceu no início da tarde desta segunda (24) em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.
Com o jovem foram apreendidas munições de revólver calibre 38 e uma
camisa da torcida organiza do Náutico, clube que jogou contra o América
momentos antes do crime. A principal suspeita é que o crime tenha sido
motivado por um rixa entre torcidas organizadas.
As vítimas, Renata Silva da Rocha, de 19 anos, e Maysa Rafaely da Silva
Nascimento, de 1 ano e 5 meses, voltavam do jogo. A partida aconteceu
na Arena das Dunas e foi válida pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Marcos Murilo, marido de Renata e pai da menina, também estava no
ônibus. Renata foi atingida no braço, enquanto Maysa levou um tiro no
abdômen. As duas foram encaminhadas para o Pronto-Socorro Clóvis
Sarinho, passaram por cirurgia e não correm risco de morte.
Jovem detido é membro de uma torcida organizada
do ABC, mas tinha com ele camisetas de uma
torcida do Náutico (Foto: João Costa)
O chefe de investigação da Delegacia de São Gonçalo do Amarante, João
Costa, informou que o suspeito admitiu ter se envolvido em uma briga com
torcedores do América logo após o jogo, mas negou ter atirado no
ônibus.
"O rapaz faz parte de uma torcida organizada do ABC (principal rival do
América) e disse que recepcionou os torcedores do Náutico e assistiu o
jogo na torcida do time pernambucano. A briga de torcidas aconteceu do
lado de fora da Arena das Dunas", explicou Costa.
A Polícia Civil chegou ao suspeito por meio de denúncias. "Soubemos que
morava no Amarante e realizamos a abordagem", revelou Costa. O suspeito
será ouvido na 3ª Delegacia de Polícia Civil, onde o caso está sendo
investigado, e será autuado pelo porte ilegal de munição. "Se pagar a
fiança será liberado", disse o chefe de investigação João Costa.
Fonte; G1/RN
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