O Ministério da Educação (MEC) admitiu que 129 redações do Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) tinham “erro material” na sua correção e
parte delas teve sua pontuação alterada. Alguns casos foram percebidos e
corrigidos antes das notas serem divulgadas em dezembro, mas outros
foram diagnosticados apenas depois que os candidatos pediram direito de
vista da prova via ação judicial.
O erro material pode ser, por
exemplo, uma prova que não foi corretamente escaneada e ficou em branco
ou um número trocado no envelope de identificação, o que fez com que a
redação fosse extraviada.
Até a última sexta-feira (13), o MEC
havia admitido duas alterações de nota por “erro material”: uma de um
estudante de São Paulo e outra de um candidato de Belo Horizonte.
Segundo
matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, um documento do
Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), que faz parte do
consórcio responsável pela aplicação do Enem, listou os nomes de 129
participantes que tiveram as notas retificas em função de problemas
desse tipo.
O edital do Enem não prevê que o candidato possa
entrar com recurso para reclamar da nota obtida. Por isso, muitos
estudantes entraram com pedidos na Justiça para ter acesso à prova e, em
alguns casos, tentar alterar a nota. Quem participa do Enem pode usar o
resultado para disputar vagas em universidades públicas por meio do
Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ou pleitear bolsas de estudo em
instituições particulares por meio do Programa Universidade para Todos
(ProUni).
A lista dos aprovados no Sisu foi divulgada na
sexta-feira. E as inscrições para o ProUni começaram no sábado (14) e
continuam até a próxima quinta-feira (19).
fonte; NOMINUTO
Nenhum comentário:
Postar um comentário