Importante pesquisa histórica sobre os patronos de antigas e
emblemáticas Escolas do Rio Grande do Norte vira livro que deverá ser
lançado no primeiro semestre deste ano.
O livro contém 40
biografias de patronos de Grupos Escolares que ultrapassaram épocas,
costumes, e viraram séculos. As biografias são escritas pelo professor e
pesquisador Manoel Jácome de Lima, nascido em Alexandria (conhecido no
passado como Barriguda), em 28 de julho de 1888, e falecido no ano de
1980.
O trabalho, embora remonte ao passado, deve ser encarado
como algo novo no escasso conjunto de informações existentes sobre as
Escolas Públicas. Tem caráter importante no campo pedagógico já que
consegue responder perguntas incômodas em muitas unidades de ensino.
Afinal, o aluno tem mesmo o direito de saber e a Escola a obrigação de
conhecer quem foi e o que significou para a sociedade, o patrono que lhe
dá o nome.
No âmbito privado, o patrono de uma Escola é algo
difundido e bem trabalhado no sentido de fortalecer a própria unidade de
ensino como um todo.
Já é mais do que hora disso acontecer no
cenário público. A Escola que é, independentemente de onde esteja e da
estrutura que tenha, uma referência na comunidade em termos de
conhecimento e do saber, não pode desconhecer a história do seu próprio
nome.
Daí a necessidade de um trabalho como esse, idealizado
pelo professor Manoel Jácome há mais de 20 anos, ser ampliado e alcançar
o maior número possível de patronos de estabelecimentos de ensino na
esfera pública. Seguindo esse caminho e fazendo com que os
conhecimentos cheguem realmente a sala de aula, teremos os alunos do
Padre Miguelinho, por exemplo, sabendo quem foi esse sacerdote que
marcou época no catolicismo e na sociedade do Rio Grande do Norte.
De
acordo com informações do organizador, o advogado George Veras, hoje
tem aluno em determinada escola de Natal que desconhece a história do
patrono da escola em que estuda. "Isso é um absurdo", diz.
fonte; tnonline
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