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sexta-feira, 6 de março de 2015

DER não tem data para retomar obras de acessos ao aeroporto


A retomada das obras de acesso ao Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, depende, principalmente, do empréstimo solicitado pelo Governo do Estado ao Banco do Brasil, no valor de R$ 850 milhões e que deve garantir cerca de R$ 71 milhões para a conclusão do empreendimento. No entanto, segundo a Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças (Seplan), o trâmite para a liberação do crédito pode demorar até seis meses, o que resulta em uma indefinição por parte do Departamento de Estradas de Rodagens (DER) quanto à continuidade e conclusão dos acessos.

Emanuel AmaralCom a duplicação da BR-406 incompleta, os congestionamentos e acidentes nesse trecho, considerado o mais perigoso, são frequentesCom a duplicação da BR-406 incompleta, os congestionamentos e acidentes nesse trecho, considerado o mais perigoso, são frequentes

De acordo com o diretor do setor de Operações do DER, engenheiro Francisco Maciel Pereira, como o departamento “não possui praticamente nenhum recurso para financiar a continuidade dos serviços, a possibilidade de novos atrasos é real”. Em entrevistas recentes, o governador Robinson Faria garantiu a entrega dos acessos até o fim deste ano, mas, pelo prazo de tramitação do empréstimo do BB, os serviços podem ser retomados somente a partir de setembro.

Emanuel AmaralAcesso Norte BR-406, sentido Natal/Ceará Mirim 
Acesso Norte BR-406, sentido Natal/Ceará Mirim 


 O atraso nas obras de acesso ao Aeroporto Internacional Aluízio Alves não gera reclamações apenas de condutores e viajantes que se deslocam pelas rodovias BR-406, BR-304 e RN-160. Os moradores do bairro Jardins, em São Gonçalo do Amarante, convivem diariamente com as dificuldades de tráfego ocasionadas pela duplicação incompleta da 406, que gera engarrafamentos e dificulta a entrada aos conjuntos habitacionais. 



 

César Imar Lima de Menezes, 46 anos, presidente da associação de moradores do bairro, conta que, desde que o terminal foi inaugurado, o fluxo de veículos aumentou consideravelmente. “Quase todos os dias registramos acidentes nessa entrada. Já procuramos o poder público e nada foi feito. Não há sinalização, não tem redutor de velocidade e as pessoas e os carros se arriscam para acessar a rodovia”, comentou. 


Segundo os moradores, eles procuraram o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) diversas vezes para cuidar da área, mesmo com as obras paralisadas, mas, nunca obtiveram sucesso. A solução, de acordo com Cesar, foi entrar em contato com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, que tem feito os trabalhos de limpeza da pista, sempre que necessário. Já a parte duplicada é utilizada pelos residentes do bairro para atividades físicas, como caminhadas e corridas. 

Fonte; www.tribunadonorte.com.br

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